Percepções da Suécia

Aqui sentado a ouvir Simple Plan, parece que tudo se torna irreal.
“We believe in this world. We believe, we believe, we believe in this world”.
Crer que é possível existir uma mudança cultural/mental, tendo como modelo a Suécia não é um sonho.
Acreditar que a dita sociedade civil está disposta a trabalhar para o bem comum parece que deixou de ser uma esperança e tornou-se realidade.

Ao chegar ao aeroporto apanhei um autocarro que até Estocolmo demora 1:30, até ao centro da cidade. Eram 23h e não sabia como dirigir me para a pousada, falei com duas pessoas da minha idade que estavam a passar. Levaram me à estação de metro (10m) e quiseram pagar me o bilhete, porque ainda não tinha trocado Euros para Krons, mas depois falaram com o Senhor da bilheteira que deixou me passar sem pagar.
Seguidamente ao sair na estação de metro, perto da pousada, não encontrei o navio onde ia ficar alojado, estava cerca de -12ºC, depois de andar 20 minutos, encontrei outras duas pessoas que disponibilizaram se para telefonar para amigos de modo a encontrarmos o barco desaparecido, mas ninguém atendeu. Depois dei o número de telefone da pousada a um deles que seguidamente telefonou e disseram lhe como lá chegar.
Muitas mais situações têm sucedido, que surpreenderam me bastante.
Acho que já tenho algum background cultural de experiências (sendo que é diminuto porque as experiências nunca foram além dos meses) em diferentes culturas europeias, mas nunca tinha sido tão surpreendido.
A maneira como se vestem, dançam, conversam…

Ouvi esta música quando estava no McDonald’s, decidi logo começar a escrever.
Cá existem várias empresas que copiaram o modelo americano de prestação de serviço ao consumidor (McDonald’s vs Max), mas que implementaram um conjunto de características nos produtos que vendem que os distingue completamente das marcas copiadas, maioritariamente americanas.

Acho que é esta capacidade de viverem com frio, mas serem calor que me fascina!